domingo, 28 de setembro de 2008

Berço de todas as civilizações?



Como Platão descreveu essa civilização exemplar em dois célebres diálogos já citados aqui no blog, vou revê-los brevemente para que possamos imaginar como foi, ou como seria, a vida nessa ilha continente.


Em "Timeu", uma das personagens de Platão, Crítias, conta a história de um povo que habitava além das Colunas de Hércules onde hoje é o Estreito de Gibraltar e cujos reis haviam formado um império tão grande e maravilhoso, que expandiram os seus domínios passando da Líbia até o Egito e a Europa.


Mas é no seu segundo diálogo, chamado de "Crítias" ou "Atlântida", onde Platão descreve através de Crítias esta sociedade muito detalhadamente. Ele conta que quando os deuses dividiram as terras do planeta entre si, Poseidon (o Deus dos mares) ficou com a Ilha de Atlântida. Cleitó era uma jovem mortal que vivia numa montanha no centro da ilha e por ela o Deus se apaixonou. Para proteger sua amada, ele isolou a montanha, rodeando-a com água e terra, fossos e muros, alternadamente. Da união de Poseidon e Cleitó nasceram dez filhos homens, em cinco pares de gêmeos. Poseidon decidiu dividir a ilha em dez partes e dar uma para cada um dos filhos. O Deus dos mares designou o mais velho de seus filhos, Atlas, o Titan, como governador. Este filho cujo nome em grego significa suporte passou a designar a ilha inteira. O trono era herdado pelo filho mais velho de cada um dos reis, e o poder se conservou assim durante séculos.


A ilha, segundo Platão, era maior que a Líbia e a Ásia juntas, pelo menos do que se conhecia desses territórios na época. Era muito rica por dispor de grande quantidade de oricalco, uma espécie de liga de metal muito valiosa. A terra era fértil e proporcionava grande quantidade de frutos, além da diversidade de animais domésticos e selvagens que existiam, inclusive elefantes. Uma inscrição gravada pelos primeiros reis sobre uma coluna de oricalco que se encontrava no templo em honra a Poseidon, no centro da ilha, ordenava que os reis atuais se reunissem periodicamente a cada cinco ou seis anos, quando acontecia um julgamento mútuo. Nessa cerimônia os reis ficavam sozinhos no recinto sagrado de Poseidon, onde eram soltos vários touros. Eles tinham de capturar e degolar os animais, após o que se aspergiam com seu sangue. Jogavam os restos do animal ao fogo, enquanto juravam respeitar as leis sagradas. Ao anoitecer, vestidos com belas túnicas, sentavam-se para serem julgados uns pelos outros. Esses reis permaneceram durante muitas gerações ligados às leis divinas e, como conta Crítias, mantinham seu senso de justiça.


A decadência dos Atlantes começou com o declínio moral e o abandono do princípio divino por seu povo e seus governantes, tornaram-se ávidos de poder. Zeus, o deus do Olimpo, decidiu tomar providências e promoveu uma reunião com todos os deuses. Nesse ponto, Platão interrompe a narrativa. Entende-se, portanto, que Platão quis sugerir aí o fim da ilha.


Na obra "Timeu", Crítias conta que tomara conhecimento da Atlântida por seu avô, que por sua vez a tinha ouvido de seu bisavô, que ouvira o tal relato do governador ateniense Sólon (630 a 560 a.C.). E Sólon ficou sabendo da existência da Atlântida em uma de suas viagens ao Egito. Nessa ocasião, alguns sacerdotes lhe contaram que possuíam escritos narrando como Atenas havia conseguido vencer o povo atlante quando esse tentou subjugar a cidade. Assim a história se perde no tempo ao longo de 10.000 a.C.


Fascinante.

sábado, 27 de setembro de 2008

Passado Confuso


Há muitas especulações sobre essas teorias que só servem para confundir o quê é geológicamente mais provável.

Por exemplo:

1. Um casal de pesquisadores canadense, Rand e Rose Flem-Ath, dedicaram 2 décadas na comparação de modernas descobertas científicas com velhos manuscritos, mapas e mitos, e encontraram informações que os levaram à conclusão de que desde o ano 10.000 a.C. os restos da Atlântida permaneciam enterrados sob o gelo da Antártida.

2. O geógrafo sueco Ulf Erlingsson lançou o livro "Atlantis from a Geographer's Perspective: Mapping the Fairy Land" (Atlântida na Perspectiva de um Geógrafo: Mapeando a Terra do Faz-de-Conta) que defende a tese de que a Irlanda é a ilha perdida de Atlântida.

3. O cientista mineiro, prof. Arysio Nunes dos Santos, é físico nuclear, engenheiro eletrônico e professor de engenharia nuclear na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), defende que a verdadeira localização da Atlântida é no Mar da China Meridional. Alegando que a visão que temos hoje do oceano Atlântico não é o mesmo dos antigos de 2.500 anos atrás.

A sua cabeça deu um nó? A minha também! Já que os cientistas não entram num acordo, eu vou seguir a linha das teorias mais abordadas.

Uma proposta entre muitas interessantes sobre as provas da existência deste continente tão remoto é apresentada por Etienne Guillé, professor-pesquisador adjunto da Universidade de Paris-Sul especialista em fisiologia-bioqímica, que apresentou um diagrama que ilustra as memórias que carregamos nos nossos genes, ele inclui o Atlante, com a mesma naturalidade e inevitabilidade com que inclui os hebreus, os egípcios, os caldeus, os hindus, os lemurianos, etc. Queiramos ou não, todas essas memórias estão nos nossos genes.

A ciência arqueológica é a mais incomodada por não conseguir decifrar enigmas como a ilha de Páscoa, as pirâmides do México, as pistas de Naska, as ruínas de Tathiuanaco, ...

Acredita-se que antes do afundamento total do continente Atlante nas profundezas do Atlântico, sobreviventes se espalharam pelo mundo nas Américas, Euroásia e África.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Atlântida: a lenda documentada.


O filósofo grego Platão (428-347 a.C.) mencionou pela primeira vez em suas obras "Timeu" e "Crítias" a existência remota (9.000 anos antes de sua época) de uma terra de grande beleza, lar de uma civilização avançada com enormes riquezas. Ele deixou bem claro que se referiu a algo que lhe foi passado em manuscritos egípcios que recebeu. Platão traduziu os pergaminhos para o grego e transformou-os em conto.
Especula-se que o continente Atlante era constantemente abalado por terremotos e vulcões que foram a causa de 2 das 3 destruições que sofreu, porque a última teria sido uma tsunami devastadora. Esses desastres eram motivados pela constante mudança do eixo da Terra. Então devemos considerar 3 civilizações distintas, pois em cada uma das destruições os que restaram tiveram que recomeçar tudo do início.
De 100.000 a.C. a 50.000 a.C. Acredita-se que os lemúrios que haviam fugido do continente onde habitavam, também sujeito a cataclismos imensos, se estabeleceram em correntes migratórias fugitivas das destruições que ocorriam na Lemúria, algumas delas dirigiram-se para o Sul Atlântida e iniciaram a colonização.
De 48.000 a.C. a 28.000 a.C. Os Atlantes remanescentes estabeleceram uma nova civilização muito parecida com a anterior, porém viraram guerreiros ao longo do tempo. Alguns artistas atlantes insatisfeitos fugiram para costa da Espanha e para o sudoeste da França, onde até hoje se vêem algumas de suas artes esculpidas nas cavernas.
De 28.000 a.C. a 12.000 a.C. Esta foi a civilização atlante que foi descrita pelo filósofo grego. Os Atlantes tinham grande conhecimento da ciência dos cristais, astronomia, matemática, geometria, edificações de pirâmides, desenvolvimento das faculdades psíquicas, inclusive da engenharia genética, a qual os levou a tentar criar “raças puras”, raças que não possuíssem nenhum defeito. Esse pensamento persistiu até o século XX a ser uma das bases do nazismo.

Evolução

As inúmeras transformações geológicas e raciais sofridas no nosso planeta se arrastam até os dias de hoje. O termo “raça” indica, de modo geral, grupos de pessoas que tem características físicas em comum: cor de pele, estatura, estatura craniana, etc...

Segundo a ciência, a primeira raça mãe foi formada por símios há 25 milhões de anos, este tipo foi chamado de Procônsul. As mudanças geológicas da época fizeram com que eles que moravam em árvores descessem ao chão e aprendessem a andar erguidos.

Eu quero destacar nessa evolução o Pitecantropo datado de 1,6 milhão de anos e é o tipo de homem arcaico que constituem elementos de mudanças entre o macaco e o homem, apresentava a testa deprimida, calota craniana baixa e o maxilar inferior sem queixo, porém o seu comportamento ainda era bestial, ou seja, desprovido de inteligência. Nas minhas pesquisas textuais este homem primitivo me chamou a atenção por ser o marco das mudanças de aspecto físico distanciando-se definitivamente do macaco e é antecessor do neanderthal. Em seguida surgiu o Sinantropo, ou Homem de Pequim, de cérebro ainda muito precário.

A terceira raça teve seu núcleo mais importante e numeroso situado no continente da Lemúria que estendia-se de Madagáscar a Sumatra. Incluía algumas partes do que é hoje a África. O gigantesco continente, que também ia do Oceano Índico à Austrália, foi habitado pelos rutas, homens de pele escura, antepassados dos hindus, que apesar de semi-animalizados foi de sua linguagem que derivou-se o sânscrito. Outros representantes desta raça eram encontrados no continente Asiático e na Atlântida. A Ásia terminava ao sul pelos Himalaias, estendendo-se a leste pelo Pacífico e por lá viveram os mongóis, homens de pele amarelada. O continente da Atlântida, que se desenvolvia, de norte a sul, em grande parte da região hoje ocupada pelo oceano que lhe herdou o nome. Nessa terra quase lenda haviam os atlantes, homens vermelhos - cor de barro, por serem bronzeados.

O cataclisma que destruiu o enorme continente da Lemúria, do qual é a Austrália o principal remanescente, foi ocasionado por uma série de convulsões subterrâneas e pela violenta ruptura de solo no fundo dos oceanos. Nos templos indianos é conservado até os dias de hoje, por tradição oral e escrita, a crença de que fragmentos dessa existência encontram-se em Madagáscar, Ceilão, Sumatra, Java, Bornéu e ilhas principais da Polinésia. A civilização despatriada transferiu-se para Atlântida, ao ocidente, e formaram a quarta raça. Esse continente, de todos os que existiram na Antiguidade, foi o mais notável e o que mais influência exerceu naquela época.

Sobre a quinta raça continuaremos depois porque agora vamos conhecer este povo tão lendário, ao mesmo tempo tão comentado em documentos espalhados pelo mundo e datados há milhares de anos antes de Cristo.