Foto by Hedwig Storch
Por volta de 2800 a.C., Djoser, primeiro rei da III dinastia, inaugurou o Antigo Império, que determinou com a VI dinastia, em aproximadamente 2400 a.C. Estabeleceu sua capital em Mênfis, e seu ministro Imotep construiu a primeira pirâmide de degraus , em Saqqara, que foi seguida pelas de Gizé, construídas por Quéops, Quéfren e Miquerinos. O poder real afirmou-se e organizou-se: surgiu a função do vizir, e uma casta de altos funcionários se constituiu. Utilizando os ensinamentos religiosos dos sacerdotes de Heliópolis, o faraó afirmou a proeminência de Rá, deus-sol, de quem se dizia filho. Trocas comerciais regulares foram estabelecidas com Biblos e a Fenícia, com Chipre e Creta. O Sinai foi explorado em razão de suas minas. A África tornou-se conhecida até os arredores da terceira catarata do rio Nilo. Sob a VI dinastia (Teti, Pepi I, Pepi II, que reinou 94 anos), o poder do faraó foi ameaçado pela oligarquia de altos funcionários da província e, possivelmente, pela oposição de camadas populares. De 2400 a 2160, houve o primeiro período intermediário: uma revolução social entregou o país à anarquia, à fome e às infiltrações estrangeiras. A IX e a X dinastias, em Heracleópolis (hoje Faium), só recuperaram o poder real sobre o Médio e o Baixo Egito.
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