quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Mistérios Egípcios

O professor Sakuji Yoshimura e sua equipe em ação

Blocos da grande pirâmide de Queóps. Os Japoneses bem que tentaram, mas foi impossível construir uma pirâmide em escala menor seguindo as teorias dos egiptólogos ortodoxos sobre os recursos que os antigos egípcios possuíam, e isso em 1978!
Antes de seguir a ordem cronológica que pretendo desenvolver para evoluirmos na história da humanidade, vou postar sobre alguns mitos e lendas que descobri nas minhas pesquisas de leituras virtuais e biográficas.
Em 1978 uma equipe de japoneses, liderada pelo professor Sakuji Yoshimura da Universidade de Waseda, tentaram erguer uma Pirâmide usando apenas os recursos que os egiptólogos ortodoxos defendem como o método usado pelos antigos.
Com a autorização do Governo Egípcio, a equipe liderada pelo professor iniciou, ao lado da grande pirâmide de Queóps, uma réplica em escala que seria equivalente a ponta destruída da mesma.
Eles calcularam que seguindo as explicações dos ortodoxos para fazer essa ponta, isto é, uma pirâmide de 18 metros, os Egípcios antigos com o número de pessoal e recursos apontados pelos arqueólogos demorariam cerca de 4 meses, já que os egiptólogos dizem ter levado 20 anos para fazer a Pirâmide toda empregando 200 mil pessoas.
Os cinzéis e serras de cobre não prestaram para cortar os blocos (logicamente), usaram então de ferro mas mesmo assim não conseguiram blocos maiores que uma tonelada (os blocos das pirâmides chegam a pesar mais de 80 toneladas).
O transporte pluvial usando barcos de madeira e cordas como do Egito Antigo foi impossível e usaram então um barco a vapor (o que também contesta uma das afirmações dos ortodoxos).
Para arrastar os blocos de apenas uma tonelada pelo deserto equipes de 100 homens usando trenós e troncos de árvores tentaram, mas não conseguiram. Providenciaram, portanto, tratores e caminhões.
Com as pedras no lugar do teste só conseguiram eleva-las meio metro do chão, tiveram então que usar guindastes e helicópteros! Mesmo assim não conseguiram pois o prazo estabelecido expirou.
Conclusão: Todas as explicações da arqueologia ortodoxa foram reprovadas!

domingo, 16 de agosto de 2009

Egito Romano (30 a.C. - 395 d.C.)

Busto do Imperador Caracala - Museu Estatal Pushkin de Belas Artes - Moscou
O original foi encontrado nos arredores de Roma, é parte da coleção de Farnese e agora está no Museu Arqueológico Nacional, Nápoles
Augusto fez do Egito uma província exclusivamente reservada ao imperador. Seu acesso foi interditado aos senadores; era a única província importante onde o imperador era representado por um personagem de nível equestre: o prefeito de Alexandria e do Egito; as legiões eram comandadas por prefeitos, igualmente de ordem equestre. O governo, a administração e a exploração econômica retomaram os métodos dos Lágidas. O Egito era um imenso celeiro que alimentava os romanos quatro meses por ano. Alexandria conservou um lugar capital na vida do mundo romano. Depois da descoberta do fenômeno das monções, a cada ano 120 navios partiam dos portos do Mar Vermelho para ir em busca de sedas, pérolas e perfumes da Índia, e a importância comercial de Alexandria, que redistribuía suas mercadorias preciosas, tornou-se ainda maior. O museu estava sempre em plena atividade, e a ciência alexandrina manifestou seu brilho com Ptolomeu e Apiano (séc. II a.C.). O Egito ficou isolado quando Caracala publicou a Constituição Antonina (212), na qual concedia a cidadania romana a todos os habitantes livres do império e ao mesmo tempo, não conferia direitos políticos reais aos novos cidadãos romanos. Tratados como vencidos, os nativos foram excluídos do direito de cidadania. Suas tradições religiosas permaneciam suspeitas, e os imperadores adotaram para com o clero nacional uma atitude de desconfiança. Algumas rebeliões camponesas, revoltas sangrentas em Alexandria, decorrentes dos choques das comunidades grega e judaica, as invasões dos etíopes no curso do séc. III foram os únicos acontecimentos marcantes. No entanto, o Egito tornou-se rapidamente cristão. Duas formas novas de vida religiosa ali se desenvolveram: o eremitismo e o monarquismo. Santo Antônio (250 - 356) foi o primeiro anacoreta a fixar-se no deserto. Por volta de 320, São Pacômio fundou um mosteiro a O de Tebas, onde agrupou 2500 monges. Sua irmã Maria fundou o primeiro convento de mulheres. O Egito cristão, adotando a língua copta, procurou preservar a sua cultura nacional. Alexandria conheceu o desenvolvimento de um brilhante pensamento cristão: Clemente de Alexandria (c. 190) apresentou o cristianismo como forma superior da gnose. Orígenes suplantou a glória de Clemente. Teve especial interesse na exegese bíblica. Suas Hexápla - onde justapôs, em seis colunas paralelas, o texto hebraico do Antigo Testamento, as principais traduções em grego e uma transliteração do hebraico para o alfabeto grego - serviram-lhe de base para comentários bíblicos, nos quais se valeu do método alegórico. Conhecedor profundo de todo o pensamento grego, usou de suas categorias para fazer a apologia do cristianismo até sua deposição e afastamento (c. 230).
O fim do século III foi marcado pelo início das grandes querelas cristológicas: o presbítero Ário, de Alexandria, que havia negado a divindade de Cristo, foi excomungado e depois condenado pelo Concílio Ecumênico de Nicéia (325). Atanásio (328-373), bispo de Alexandria, lutou contra o arianismo e os imperadores que o expulsaram de sua igreja. Enfim, Teodósio, imperador bizantino e último líder de um Império Romano unido. manifestou-se contra a doutrina de Ário (379), e o Egito apazigou-se. Os pagãos também haviam mantido uma brilhante escola neoplatônica, na qual lecionaram Orígenes e Plotino. As violências da multidão cristã obrigaram ao seu fechamento em 415.