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quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Continente Mu

Reconstituição Paleogeográfica - Gondwana

Não posso prosseguir sem mencionar o Continente Mu já que dediquei postagens a Lemúria e a Atlântida.

Para alguns esse Continente estaria no meio do oceano Pacífico, entre a Austrália e a América (rever foto da postagem de 17/09/2008 - "Evolução" ), e para outros, seria parte de um supercontinente formado em bloco pela Sulamérica, África, o Indico, a península Índia, Austrália e Polinésia, ao qual se denominou caprichosamente Gondwana.

Poucas notícias se tinham deste continente perdido até finais do século XIX quando um militar britânico, James Churchward, disse que um sacerdote hindú Rishi lhe ensinou uma língua, a nagamaia, morta há milhares de anos, e posteriormente lhe mostrou algumas tábuas - As Tábuas Naacal - nas quais se falava da criação do mundo e dos primeiros habitantes da terra chamados uigures. Esta civilização de 200 mil anos e sessenta milhões de pessoas foi devastada há cerca de 12.000 anos por um cataclismo e submergiu. As tábuas descrevem ainda uma religião de tipo monoteísta, que parece ser o modelo em que foram baseadas as demais. Esta seria a Mãe-Pátria do Homem, o Império do Sol que fundou colônias na América do Norte e no Oriente muito antes de as tribos nômades se fixarem na Mesopotâmia. O coronel inglês defendeu ser esta a origem de tantas ruínas intrigantes e das muitas lendas e símbolos idênticos presentes em povos os mais distantes. A origem da humanidade teria estado portanto no hipotético Mu, e seus povoadores parece que foram abandonando pouco a pouco suas primitivas formas religiosas, até que seu deus decidiu castigá-los pelo estado de decadência a que haviam chegado, e lançou um cataclismo que se apagou da face da terra.

Este povo também descuidou-se dos valores morais e se renderam aos mundanos.

sábado, 4 de outubro de 2008

O quê são Colunas de Hércules?



Monumento às Colunas de Hércules, em Gibraltar

As Colunas de Hércules são duas montanhas que ladeiam o Estreito de Gibraltar. Segundo a lenda, eram unidas e impediam a comunicação do Mediterrâneo com o Atlântico e Hércules, para realizar um de seus doze trabalhos, as teria separado facilitando a sua passagem (imagina!).

O Estreito de Gibraltar separa o Golfo de Cádis (no Oceano Atlântico) do Mar de Alborão (parte ocidental do Mar Mediterrâneo). Ao norte encontra-se a Espanha e Gibraltar, a sul Marrocos e Ceuta. Através do Estreito de Gibraltar tem lugar o intercâmbio de água entre o Atlântico e o Mar Mediterrâneo: as águas superficiais, relativamente frias e pouco salinas, provenientes do Atlântico entram no Mar de Alborão, sobrepondo-se às águas profundas, mais quentes e salinas, que retornam do Mediterrâneo.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

A Busca Incansável

Atlântida por Lloyd K.Townsend



Na postagem "Passado Confuso" citei três hipóteses geológicas para a existência da Atlântida defendida por alguns pesquisadores atuais. Estas probabilidades são muito desencontradas entre si. Mas há restos arqueológicos que podem comprovar a existência da ilha continente e por volta de 2800 a.C. começaram a se desenvolver as primeiras provas na Mesopotâmia. Outra teoria para a verdadeira localização Atlantis a coloca na região do Mediterrâneo. É bom registrar a lembrança de que os mitos gregos de onde vem as lendas atlântidas foram criados por pessoas que viveram em territórios com contato muito estreito com a Creta minóica, autêntica superpotência política e econômica da Antiguidade. Localizada no Mar Mediterrâneo, Creta era uma ilha muito rica e muito sofisticada, a ponto de lá existirem palácios de vários pisos. Também vale mencionar que os cretenses celebravam festas táureas como a comentada na postagem anterior onde os reis enfrentavam touros em recinto sagrado.

São várias as analogias entre Creta e a Atlântida. Em 1967, o arqueólogo grego Spyridon Marinatos descobriu os restos de uma cidade cretense da Idade do Bronze num círculo de ilhas que os italianos chamam de Santorini e os gregos, de Thera, no Mar Egeu. A população provavelmente abandonou a ilha quando os primeiros tremores de terra anunciaram a erupção de um vulcão, e essa fuga teria dado origem à lenda da Atlântida. A outra hipótese para localizar o reino perdido é a pequena Ilha de Pharos, em frente ao delta do Nilo, que na Idade do Bronze possuía um grande porto. Pharos estava na área de influência política e econômica dos cretenses seu porto era dotado de uma bacia interior e outra exterior. Essas impressionantes construções portuárias estão submersas nas águas, talvez devido a um terremoto submarino.

A história de Platão situa a Atlântida além das Colunas de Hércules (Estreito de Gibraltar), no Oceano Atlântico. Portanto, é para essa região que converge grande parte dos pesquisadores que buscam a ilha submersa. Naquela época acreditavasse que o Ocidente Distante era um lugar muito misterioso, pois só se conhecia as terras do Oriente.

Porém, quando mais se pesquisa mais dúvidas surgem. As Colunas de Hércules tem sido identificadas frequentemente com a civilização de Tartessos, destruída por volta de 500 a.C., e que provavelmente se situava numa região nas proximidades da cidade de Cádiz, no sul da Espanha. Platão chama-a Gadiros em seu relato, servindo como ponto de referência para assinalar um dos extremos da Atlântida. Há coincidências suficientes entre a civilização de Tartessos e a descrição de Platão para identificá-la como sendo a Atlântida. Se essa suposição for aceita se estabelecerá um ponto intermediário entre a hipótese mediterrânea e a do Oceano Atlântico.

O arquipélago da Ilhas Canárias, localizado a 108 quilômetros da costa noroeste da África, é um dos paraísos arqueológicos. Os pesquisadores tem encontrado restos de antiqüissimas tumbas gigantes. Acredita-se que os atlantes foram muito altos. Porém, pesquisas antropológicas revelam que os antigos habitantes das Canárias vinham das costas africanas e teriam trazido consigo uma cultura rudimentar do Período Neolítico (por volta de 5000 a.C).

Outro dado revelador é que, à exceção das Canárias e de outros picos existentes, toda a Cordilheira Atlântica tem estado submersa por pelo menos 60 milhões de anos. A história do homem, como grupo específico, desligado das diferentes raças de hominídeos, abrange meros 600 000 anos.

Em meio às diversas hipóteses que localizam o continente perdido no Oceano Atlântico, contudo, uma pelo menos é bastante singular. Trata-se da que identifica a Atlântida como sendo a América do Sul. O físico peruano Enrico Mattievich iniciou suas pesquisas em 1981 quando visitou as ruínas arqueológicas no Palácio de Chavin de Huantar, no Peru. Numa das partes do palácio, um verdadeiro labirinto, encontra-se a figura da Medusa (personagem da mitologia grega que tinha os cabelos em forma de serpentes, e cuja cabeça foi cortada pelo herói Perseu) gravada em pedra. Esse detalhe inspirou os primeiros pensamentos de Mattievich sobre uma possível ligação entre a América do Sul e a Grécia, mais especificamente Creta. Alguns objetos encontrados no Palácio de Chavin eram feitos de uma liga de ouro e prata, que ao receber uma parte de cobre tornava-se avermelhada. Esse metal, que os incas, habitantes dessa região hoje pertencente ao Chile, chamavam de coriculque, é semelhante ao oricalco. Segundo Mattievich, não faltam evidências de que os gregos alcançaram o continente americano e por centenas de anos devem ter explorado a região, rica em ouro.

Será que Platão aproveitou o cenário, no caso a Atlântico/América, para nele desenvolver o seu modelo de sociedade ideal?

Essas teorias possuem sua carga de verossimilhança. Porém, nenhuma delas pôde ser totalmente comprovada ante a absoluta carência de restos arqueológicos que possam ser identificados, com certeza, como sendo da Atlântida. Talvez o mistério maior não esteja em saber se ela existiu ou não, ou onde se localizava, mas por que, há tanto tempo, os homens continuam à sua procura.

domingo, 28 de setembro de 2008

Berço de todas as civilizações?



Como Platão descreveu essa civilização exemplar em dois célebres diálogos já citados aqui no blog, vou revê-los brevemente para que possamos imaginar como foi, ou como seria, a vida nessa ilha continente.


Em "Timeu", uma das personagens de Platão, Crítias, conta a história de um povo que habitava além das Colunas de Hércules onde hoje é o Estreito de Gibraltar e cujos reis haviam formado um império tão grande e maravilhoso, que expandiram os seus domínios passando da Líbia até o Egito e a Europa.


Mas é no seu segundo diálogo, chamado de "Crítias" ou "Atlântida", onde Platão descreve através de Crítias esta sociedade muito detalhadamente. Ele conta que quando os deuses dividiram as terras do planeta entre si, Poseidon (o Deus dos mares) ficou com a Ilha de Atlântida. Cleitó era uma jovem mortal que vivia numa montanha no centro da ilha e por ela o Deus se apaixonou. Para proteger sua amada, ele isolou a montanha, rodeando-a com água e terra, fossos e muros, alternadamente. Da união de Poseidon e Cleitó nasceram dez filhos homens, em cinco pares de gêmeos. Poseidon decidiu dividir a ilha em dez partes e dar uma para cada um dos filhos. O Deus dos mares designou o mais velho de seus filhos, Atlas, o Titan, como governador. Este filho cujo nome em grego significa suporte passou a designar a ilha inteira. O trono era herdado pelo filho mais velho de cada um dos reis, e o poder se conservou assim durante séculos.


A ilha, segundo Platão, era maior que a Líbia e a Ásia juntas, pelo menos do que se conhecia desses territórios na época. Era muito rica por dispor de grande quantidade de oricalco, uma espécie de liga de metal muito valiosa. A terra era fértil e proporcionava grande quantidade de frutos, além da diversidade de animais domésticos e selvagens que existiam, inclusive elefantes. Uma inscrição gravada pelos primeiros reis sobre uma coluna de oricalco que se encontrava no templo em honra a Poseidon, no centro da ilha, ordenava que os reis atuais se reunissem periodicamente a cada cinco ou seis anos, quando acontecia um julgamento mútuo. Nessa cerimônia os reis ficavam sozinhos no recinto sagrado de Poseidon, onde eram soltos vários touros. Eles tinham de capturar e degolar os animais, após o que se aspergiam com seu sangue. Jogavam os restos do animal ao fogo, enquanto juravam respeitar as leis sagradas. Ao anoitecer, vestidos com belas túnicas, sentavam-se para serem julgados uns pelos outros. Esses reis permaneceram durante muitas gerações ligados às leis divinas e, como conta Crítias, mantinham seu senso de justiça.


A decadência dos Atlantes começou com o declínio moral e o abandono do princípio divino por seu povo e seus governantes, tornaram-se ávidos de poder. Zeus, o deus do Olimpo, decidiu tomar providências e promoveu uma reunião com todos os deuses. Nesse ponto, Platão interrompe a narrativa. Entende-se, portanto, que Platão quis sugerir aí o fim da ilha.


Na obra "Timeu", Crítias conta que tomara conhecimento da Atlântida por seu avô, que por sua vez a tinha ouvido de seu bisavô, que ouvira o tal relato do governador ateniense Sólon (630 a 560 a.C.). E Sólon ficou sabendo da existência da Atlântida em uma de suas viagens ao Egito. Nessa ocasião, alguns sacerdotes lhe contaram que possuíam escritos narrando como Atenas havia conseguido vencer o povo atlante quando esse tentou subjugar a cidade. Assim a história se perde no tempo ao longo de 10.000 a.C.


Fascinante.

sábado, 27 de setembro de 2008

Passado Confuso


Há muitas especulações sobre essas teorias que só servem para confundir o quê é geológicamente mais provável.

Por exemplo:

1. Um casal de pesquisadores canadense, Rand e Rose Flem-Ath, dedicaram 2 décadas na comparação de modernas descobertas científicas com velhos manuscritos, mapas e mitos, e encontraram informações que os levaram à conclusão de que desde o ano 10.000 a.C. os restos da Atlântida permaneciam enterrados sob o gelo da Antártida.

2. O geógrafo sueco Ulf Erlingsson lançou o livro "Atlantis from a Geographer's Perspective: Mapping the Fairy Land" (Atlântida na Perspectiva de um Geógrafo: Mapeando a Terra do Faz-de-Conta) que defende a tese de que a Irlanda é a ilha perdida de Atlântida.

3. O cientista mineiro, prof. Arysio Nunes dos Santos, é físico nuclear, engenheiro eletrônico e professor de engenharia nuclear na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), defende que a verdadeira localização da Atlântida é no Mar da China Meridional. Alegando que a visão que temos hoje do oceano Atlântico não é o mesmo dos antigos de 2.500 anos atrás.

A sua cabeça deu um nó? A minha também! Já que os cientistas não entram num acordo, eu vou seguir a linha das teorias mais abordadas.

Uma proposta entre muitas interessantes sobre as provas da existência deste continente tão remoto é apresentada por Etienne Guillé, professor-pesquisador adjunto da Universidade de Paris-Sul especialista em fisiologia-bioqímica, que apresentou um diagrama que ilustra as memórias que carregamos nos nossos genes, ele inclui o Atlante, com a mesma naturalidade e inevitabilidade com que inclui os hebreus, os egípcios, os caldeus, os hindus, os lemurianos, etc. Queiramos ou não, todas essas memórias estão nos nossos genes.

A ciência arqueológica é a mais incomodada por não conseguir decifrar enigmas como a ilha de Páscoa, as pirâmides do México, as pistas de Naska, as ruínas de Tathiuanaco, ...

Acredita-se que antes do afundamento total do continente Atlante nas profundezas do Atlântico, sobreviventes se espalharam pelo mundo nas Américas, Euroásia e África.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Atlântida: a lenda documentada.


O filósofo grego Platão (428-347 a.C.) mencionou pela primeira vez em suas obras "Timeu" e "Crítias" a existência remota (9.000 anos antes de sua época) de uma terra de grande beleza, lar de uma civilização avançada com enormes riquezas. Ele deixou bem claro que se referiu a algo que lhe foi passado em manuscritos egípcios que recebeu. Platão traduziu os pergaminhos para o grego e transformou-os em conto.
Especula-se que o continente Atlante era constantemente abalado por terremotos e vulcões que foram a causa de 2 das 3 destruições que sofreu, porque a última teria sido uma tsunami devastadora. Esses desastres eram motivados pela constante mudança do eixo da Terra. Então devemos considerar 3 civilizações distintas, pois em cada uma das destruições os que restaram tiveram que recomeçar tudo do início.
De 100.000 a.C. a 50.000 a.C. Acredita-se que os lemúrios que haviam fugido do continente onde habitavam, também sujeito a cataclismos imensos, se estabeleceram em correntes migratórias fugitivas das destruições que ocorriam na Lemúria, algumas delas dirigiram-se para o Sul Atlântida e iniciaram a colonização.
De 48.000 a.C. a 28.000 a.C. Os Atlantes remanescentes estabeleceram uma nova civilização muito parecida com a anterior, porém viraram guerreiros ao longo do tempo. Alguns artistas atlantes insatisfeitos fugiram para costa da Espanha e para o sudoeste da França, onde até hoje se vêem algumas de suas artes esculpidas nas cavernas.
De 28.000 a.C. a 12.000 a.C. Esta foi a civilização atlante que foi descrita pelo filósofo grego. Os Atlantes tinham grande conhecimento da ciência dos cristais, astronomia, matemática, geometria, edificações de pirâmides, desenvolvimento das faculdades psíquicas, inclusive da engenharia genética, a qual os levou a tentar criar “raças puras”, raças que não possuíssem nenhum defeito. Esse pensamento persistiu até o século XX a ser uma das bases do nazismo.