domingo, 16 de agosto de 2009
Egito Romano (30 a.C. - 395 d.C.)
sexta-feira, 31 de julho de 2009
Egito Helenístico (332 - 30 a.C.)


domingo, 26 de julho de 2009
Baixa Época

quinta-feira, 9 de julho de 2009
Novo Império

segunda-feira, 6 de julho de 2009
Médio Império

quinta-feira, 25 de junho de 2009
Antigo Império
sexta-feira, 19 de junho de 2009
O Antigo Egito
sexta-feira, 12 de junho de 2009
As Principais Divindades















quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Divindades da Fertilidade

Museu Allard Pierson - Amsterdam - Holanda


Uma tradição afirma que o rei Djoser estava preocupado com uma fome de sete anos que se tinha abatido sobre o Egipto. O rei compreende que esta situação esta associada ao fato de Khnum não permitir a circulação das águas do Nilo, que prende com as suas sandálias. O rei decide então realizar oferendas à divindade, que surge num sonho a pedir que continue a honrá-lo convenientemente e um templo foi construído para Khnum na esperança de acabar com a seca e a fome. Esta história encontra-se gravada num estela da época ptolomeica, conhecida como a "estela da fome" e é provável que tenha pouco valor histórico, dado longo período de tempo que decorre entre Djoser e a era ptolomeica.

Hapi não tinha templos a si dedicados, mas era associado à região da primeira catarata do Nilo (ilha de Biga, onde se dizia que residia) ou ao vértice do Delta do Nilo, perto da cidade do Cairo. Era por vezes representado de forma duplicada no símbolo do sema-taui, símbolo que representava a união do Alto e do Baixo Egito, ao atar as duas plantas heráldicas: o lótus e o papiro.

Acreditou-se que a deusa ajudou no nascimento de três reis da V Dinastia, Userkaf, Sahuré e Neferirkaré, assegurando que cada um deles seria rei.

(aproximadamente 500 a.C.)



Museu de Antiguidade do Cairo - Egito


domingo, 23 de novembro de 2008
Divindades da Realeza

Bastet é uma divindade solar e deusa da fertilidade, além de protetora das mulheres grávidas. Também tinha o poder sobre os eclipses solares. A deusa está presente no panteão desde a época da II dinastia. Por vezes é confundida como Sekhmet, adquirindo neste caso o aspecto feroz de leoa. Certa vez, Ré ordenou a Sekhmet que castigasse a humanidade por causa de sua desobediência. A deusa, que é representada com cabeça de leoa, executou a tarefa com tamanha fúria que o deus Ré precisou embebedá-la com cerveja para que ela não acabasse exterminando toda a raça humana. O que acabou originando a deusa Bastet. Era a esposa de Ptah, com quem foi mãe de Nefertum e Mihos. Nos seus templos foram criados gatos que eram considerados como encarnação da deusa e que eram por essa razão tratados da melhor maneira possível. Quando estes animais morriam eram mumificados, sendo enterrados em locais reservados para eles.

Iah ou Aah era o deus da lua. As primeiras presenças do nome "Iah" referem-se à lua enquanto satélite do planeta terra. Mais tarde, a palavra passaria a designar uma divindade. Alcançou grande popularidade na época que se seguiu ao Império Médio, ou seja, na época de dominação do Egito pelos Hicsos, um povo oriundo da Palestina.



De início Montu era um deus solar, associado a Ré (Montu-Ré), sendo considerado como a manifestação destrutiva do calor do sol. Foi no tempo da XI dinastia que Montu adquiriu características associadas à vitória e à guerra. Era conhecido como o "senhor de Tebas", situando-se o seu principal centro de culto em Hermontis.

Nekhbet é originária da cidade de Nekheb no Alto Egito e era também uma das deusas protetoras da realeza egípcia. A deusa protegia os nascimentos, em especial o nascimento dos reis. Junto com Uadjit poderia ser representada no toucado dos faraós, acreditando-se que estas poderiam repelir os inimigos do soberano.

Sobek ou Sebek é o deus-crocodilo da fertilidade e criador do mundo, no Antigo Egito, por vezes identificado com Ré ou Set e tido como filho de Neit. Oriundo das regiões do Faium, este deus está associado à astúcia, paciência e à crise, à tudo que interrompe o curso natural das coisas.
sábado, 22 de novembro de 2008
Divindades Funerárias

Ánubis é o antigo deus egípcio da morte e dos moribundos, por vezes também considerado deus do submundo. Conhecido como deus do embalsamamento, presidia às mumificações e era também o guardião das necrópoles, das tumbas, e o juiz dos mortos. Os egípcios acreditavam que Ánubis guiava a alma dos mortos no Além. Os sacerdotes de Anúbis usavam máscaras de chacais durante os rituais de mumificação. Esta divindade é uma das mais antigas da mitologia egípcia e seu papel mudou à medida que os mitos amadureciam, passando de principal deus do mundo inferior a juiz dos mortos, depois que Osíris assumiu aquele papel. A associação de Anúbis com chacais provavelmente se deve ao fato de estes perambularem pelos cemitérios. Alguns egiptologistas se referem ao "animal de Anúbis" para indicar a espécie desconhecida que ele representava. As cidades dedicadas a Anúbis eram conhecidas pelo grande número de múmias e até por cemitérios inteiros de cães.

Filhos de Hórus é a designação dada a quatro deuses do Antigo Egito: Imseti, Hapi, Duamutef e Kebehsenuef. Estes deuses estavam estritamente ligados ao culto funerário, não tendo sido alvo de nenhum culto em templos. Pouco se sabe sobre a origem destes deuses, que já eram vistos como filho do deus Hórus desde a época do Império Antigo. Nos Textos das Pirâmides são mencionados catorze vezes, sendo responsáveis por ajudar o defunto na sua viagem para o Além. Cada um deste deuses era visto como o guardião de um dos órgãos internos do falecido. Durante o processo de mumificação os órgãos internos eram retirados e colocados nos chamados vasos canópicos. A partir da XVIII Dinastia a tampa destes vasos passou a reproduzir a cabeça destes deuses (anteriormente reproduzia-se a face idealizada do defunto).

Serket foi a deusa escorpião e o seu nome é uma abreviação da expressão Serket-Hetyt que significa "Aquela que faz respirar a garganta" ou, de acordo com outra interpretação, "Aquela que facilita a respiração na garganta"; no primeiro caso aludia-se ao facilitar da respiração dos récem-nascidos e no segundo ao seu papel benéfico na cura de picadas de escorpião (sendo um dos efeitos destas picadas a sensação de sufoco). A referência mais antiga que se conhece à deusa data do tempo da I dinastia. De início não possuía as características benéficas que adquire mais tarde. Era a mãe (ou esposa) do deus serpente Nehebkau, cuja função era proteger a realeza e que vivia no mundo dos defuntos. Devido a esta associação, Serket era vista como guardiã de uma das quatro portas do mundo subterrâneo, prendendo os mortos com correntes.