quinta-feira, 25 de junho de 2009

Antigo Império

Pirâmide de Djoser no complexo funerário de Saqqara ao sul do Cairo, Egito
Foto by Hedwig Storch
Por volta de 2800 a.C., Djoser, primeiro rei da III dinastia, inaugurou o Antigo Império, que determinou com a VI dinastia, em aproximadamente 2400 a.C. Estabeleceu sua capital em Mênfis, e seu ministro Imotep construiu a primeira pirâmide de degraus , em Saqqara, que foi seguida pelas de Gizé, construídas por Quéops, Quéfren e Miquerinos. O poder real afirmou-se e organizou-se: surgiu a função do vizir, e uma casta de altos funcionários se constituiu. Utilizando os ensinamentos religiosos dos sacerdotes de Heliópolis, o faraó afirmou a proeminência de Rá, deus-sol, de quem se dizia filho. Trocas comerciais regulares foram estabelecidas com Biblos e a Fenícia, com Chipre e Creta. O Sinai foi explorado em razão de suas minas. A África tornou-se conhecida até os arredores da terceira catarata do rio Nilo. Sob a VI dinastia (Teti, Pepi I, Pepi II, que reinou 94 anos), o poder do faraó foi ameaçado pela oligarquia de altos funcionários da província e, possivelmente, pela oposição de camadas populares. De 2400 a 2160, houve o primeiro período intermediário: uma revolução social entregou o país à anarquia, à fome e às infiltrações estrangeiras. A IX e a X dinastias, em Heracleópolis (hoje Faium), só recuperaram o poder real sobre o Médio e o Baixo Egito.

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