sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Conceitos Deificados

Maat, a deusa da justiça


Relevo em calcário com Maat proveniente do Vale dos Reis 1.290 a.C.
(museo archeologico nazionale/museo egizio)

A Deusa Maat, ou Maet, é a filha de Rá, o deus do Sol, e esposa de Toth, o escriba dos deuses com cabeça de íbis. Representa a corrente da justiça e do equilíbrio, e todos os seres da criação deviam aceitá-la e seguí-la. Assim o homem e a mulher, a natureza e a humanidade, poderam conviver com respeito mútuo. A Figura da Deusa é representada como uma mulher, de pé, sentada ou com um dos joelhos em terra com uma pluma de avestruz sobre a cabeça, que é o seu principal signo identificador. Em muitas representações, a simples figuração da pluma simboliza a sua presença e atuação. Após a morte o individuo deveria pesar seu coração em uma balança segurada por Maat onde um dos pratos receberia o coração e no outro o contrapeso seria a pluma de avestruz. Se os pratos ficassem em equilíbrio, o morto podia festejar com as divindades e os espíritos da morte. Entretanto, se o coração fosse mais pesado, ele era devolvido para Ammut (deusa do Inferno, que é parte hipopótamo, parte leão, parte crocodilo) para ser devorado. Como se vê, os deuses egípcios não eram pessoas imortais para serem adoradas, mas sim ideais e qualidades para serem honradas e praticadas.

Heka era a companheira de no momento da criação, juntamente com Sia e Hu. Esses três deuses eram essenciais em qualquer forma de magia: Sia significando o Conhecimento, e Hu significando a Sabedoria. Heka significa literalmente Magia, do encanto ou do poder da expressão criadora. Os sacerdotes de Mênfis associavam esses três deuses com a criação do mundo por meio da palavra divina de Ptah.

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